'Era Uma Vez na América' (1984) foi o primeiro longa-metragem em que a atriz Jennifer Connelly apareceu. Ela era a dançarina Deborah Gelly. Tinha 14 anos incompletos quando um diretor de elenco a apresentou a Sergio Leone, que procurava uma jovem para o seu filme. Os 40 anos de carreira de Connelly precisam ser comemorados. Trabalhou como modelo na infância e pré-adolescência, mas detestava. 'Não gostava que tirassem fotos de mim e nem de desfilar'. Estudou intepretação em Yale e Stanford e seguiu trajetória como atriz.

Em 1991, 'Construindo uma Carreira', que citei semana passada como um dos clássicos da 'Sessão da Tarde', a colocou num outro patamar. Estava no auge da beleza e sensualidade com seus cabelos pretos e olhos claros, e arrebatou muitos jovens ao dar vida a Josie, a garota que se finge de inocente. A princesa Jasmine, da animação 'Alladin' (1992), foi baseada em seu semblante. Na mesma época, por causa de 'Construindo uma Carreira', chegou a ser cogitada ao papel de Catherine Tramell, de 'Instinto Selvagem'. Como se sabe, Sharon Stone, 12 anos mais velha, ficou com ele.

'Réquiem para um Sonho' e 'Pollock', ambos de 2000, a prepararam ao seu melhor desempenho, 'Uma Mente Brilhante' (2001), baseado numa história real, quando encarnou Alicia, esposa do esquizofrênico matemático John Nash (Russel Crowe). Ganhou Oscar, Globo de Ouro e Bafta de atriz coadjuvante. Não só. Nos sets, conheceu o ator Paul Bettany, com quem se casaria em 2003 – como curiosidade, eles não tiveram a fase do namoro.

'Hulk' e 'Casa de Areia e Névoa', os 2 de 2003, já não foram tão bons e a partir daí ela emendou somente produções medianas ou ruins. Reservada em sua vida social, preserva a família longe de escândalos, o que não é fácil, se pensarmos na máquina hollywoodiana de moer famas de quem quer que seja. Tem 3 filhos e fará 54 anos em 12 de dezembro.